a juventude é heroica:
eu e um amigo
subíamos o monte
(onde se lia a cidade)
lá, víamos o todo
tudo mudávamos
no princípio era o verbo
sua força de construção
os destinos entrecruzados
seguem seus rumos
vidas e ideias mutáveis...
a cidade permanece
sem ser, mesmo sendo
palimpsesto das memórias
escrita concreta
das ações humanas
Publicação de contos, crônicas, poesias e artigos escritos por Adailtom Alves Teixeira (em artes Adailtom Alves). Outras redes: https://linktr.ee/adailtom.alves
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quarta-feira, março 25, 2020
terça-feira, março 24, 2020
parasita
tu, que não vejo
organismo simples
marca e desespero
verme, parasita
te escondes matreiro
toxina que habita
sou teu hospedeiro
enquanto estou vivo
serás meu coveiro?
estás a me consumir
resisto a teu desejo
deixará de existir?
21/03/2020
organismo simples
marca e desespero
verme, parasita
te escondes matreiro
toxina que habita
sou teu hospedeiro
enquanto estou vivo
serás meu coveiro?
estás a me consumir
resisto a teu desejo
deixará de existir?
21/03/2020
segunda-feira, março 23, 2020
tempo, templo, corpo
era um tempo
era um templo
era um corpo
obscuro
liso
pecaminoso
era um risco
uma faísca
um desejo
a nos marcar
a nos avisar
a nos queimar
tempo, templo, corpo
tudo isso vai passar
o horizonte e o novo
quem irá apontar?
tempo, templo, corpo
e esse passado, que
insiste em nos marcar
era um templo
era um corpo
obscuro
liso
pecaminoso
era um risco
uma faísca
um desejo
a nos marcar
a nos avisar
a nos queimar
tempo, templo, corpo
tudo isso vai passar
o horizonte e o novo
quem irá apontar?
tempo, templo, corpo
e esse passado, que
insiste em nos marcar
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