O ser, em infinita evolução,
na busca de seu Eu profundo –
no mundo imundo –
de infinita transformação,
percebe-se solitário
em um mar de gente;
todos buscam a si
sem darem as mãos.
Não encontram a solução,
nem para si, nem para o mundo.
Os corações endurecem,
as mentes entorpecem
e cada um segue nesse vazio
das descobertas egoístas,
do mundo imundo capitalista.
10/01/2006.
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