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domingo, janeiro 26, 2014

Fria esperança

Viadutos saltam sobre os barracos
Carros mais bem cuidados que crianças
Em um tempo de fria esperança...
Vida que caminha aos solavancos.

A esperança que venceu o medo
Tornou-se, ela própria, atropelo
Fruto de acordos e conchavo
União de classes, falso enredo

De um tempo difícil, obscuro,
Em que a vida importa pouco
O que vale mais é o grande lucro.

Tempo de ajuda aos grandes bancos
Queimar índios, expulsar  mendigos
Derrubar barracos dos barrancos.

04/11/13

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