tempo de copa e de mazelas
meninos em campos de terra
dondocas em passarelas
o Estado calando quem berra
tratores avançam
caem favelas
renascem adiante
mas deixam sequelas
nascem prédios espelhados:
cimento, areia, ferros
e pedras plantadas
por mãos calejadas
sigo a perguntar:
espelho, espelho meu
quem te ergueu te pode comprar?
sei que nem tu, nem eu
28/10/13
Nenhum comentário:
Postar um comentário